Aferrolhamo-nos no mundo receando o novo como se fosse o
apocalipse. O país, a cultura o estatuto social, tudo nos influencia sem nossa
autorização.
Há ainda o tempo, outra
variável que interfere no que sou.
Não basta o país onde
nasça, tenho também o tempo que dispara as hipóteses educacionais.
Rendo-me. Não sei que
fazer. Perco-me no que sou, quando descubro o placebo, e todas as perguntas ficam novamente sem resposta.
Reduzo-me à única coisa
que conheço. Eu próprio.
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