clareira acre enaltecida
lustre bruma burguesia
massacre na despida
vulgo vulto em mar e azia.
estou a meio do verso
abro os olhos e a mente
sou um homem de regresso
que escreve consciente.
sucumbir nesta linha
esquecer a anterior
tolstoiano com mania
ser humano é ser primor.
paro e embalo um movimento
risco calmo no joelho
claro que calo o atrevimento
tolo colmo tonto espelho.
agarro na fita métrica
com ela escrevo medido
quadra quente diaforética
líricos todos em sentido.
procuro fugir ao sono
mas apanho-o ciumento
o meu corpo é o meu trono
e não durmo estou atento.
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