estive a reler Pessoa
1915
felicidade na proa
e na ré sempre uma crise.
assim não
escrevo em prosa
mas de pérfida poesia
como um perfume de rosa
que por vezes repudia.
sei que a ela hei-de voltar
é o que faço com tudo
porque a prosa é como o mar
e a poesia o seu conteúdo.
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