segunda-feira, 26 de novembro de 2018

XXII. Gôndola de Psicologia Educacional - Covilhã Viperina


Tenho um estilo cognitivo independente do campo. Percebo e organizo a informação compreendendo e analisando as partes do todo.

Ora se o meu estilo cognitivo fosse dependente do campo notaria os padrões como um todo e provavelmente seria um farelo ilusório com um estilo cognitivo de responder de maneira lenta, cuidada e precisa. Mas opto por um castiçal fervoroso, em qualquer coordenada deslumbrante o meu dínamo talentoso de estilo impulsivo é impelido pela cognição de respostas rápidas, honestas, livres, reais e objetivas.

A minha condigna auto-instrução, aquilo que me impele a empreender a minha tarefa por mim só, é o estilo de aprendizagem que ironicamente escolhi para nutrir o meu processamento de informação que por vezes é profundo e outro superficial. É que há dias em que olho para as elipses, estátuas, campânulas, porta lápis e rochedos como meros meios de lestamente entender e perfumar significados profundos, nessa altura não quero saber de cantatas avaliativas.

Quando acordo com um estado superficial é porque alguma coisa está mal. Conspiram para que memorize sem entender mas de recompensas não quero saber. Não quero saber de qualificações, critérios externos e avaliações dos outros, isso é uma incapacidade, uma impossibilidade de fazer algo como caminhar ou escutar, ao contrário do impedimento. Também não quero saber de diferenciações de género, tanto faz uma límpida musa esgrimista como um moderado cantil escavado.
Para representar o meu papel social utilizo os meus próprios estímulos tendo sempre em atenção, como é lógico, o meu sistema de codificação porque o importante é sempre a hierarquia das ideias e conceitos.

Quando me coaduno na aprendizagem por descoberta, trabalhando isolado para descobrir princípios básicos, surge um talvez que me leva pelo raciocínio indutivo, esgoto os exemplos, coscuvilho o combustível dos detalhes e como um servente moribundo formulo os princípios gerais. Mas não confio nada no pensamento intuitivo, não que não o sinta mas é tão falível como um corsário talentoso.

Dentro desse corrupio gosto de dar passos criativos para encontrar perceções falsas e corrigi-las em tempo real. 


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