no café Gato Preto estava
a solteira mesa ocupada
não é que outro corpo pisava
a minha cadeira sagrada.
desisti e fiquei no nada
esplanada: - tu não te sentas
sobre esta minha suave aragem
recebe este fresco nas ventas
mesmo que só, só de passagem.
pernas nos braços em roliço
a escrever palavras mestras
ao meu redor há um feitiço
no meu interior palestras.
sou um nó amadurecido
um nó que aperta e vai embora
não compreendo este alarido
que vem de dentro para fora.
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