o sol quere-me, anda à procura
estou em fuga, é minha vez
sempre que o quero ele só escura
já não lhe falo por malvadez.
porque lhe ligo se não merece?
sempre a foguear o meu sossego!
se não o desejo mais aquece
e quando o observo fico cego.
no inverno falha, faz tremer
prevejo falta de paciência
deprime-me um pouco por ser
grande tirano sem concorrência.
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