O verão é um imberbe
A passear de férias
Sumo doce ele bebe
Por um trago sem lérias.
Terei eu melhor verso
Para quebrar o gelo
Partir o universo
E depois escondê-lo.
Noite calma terei
Sentindo de primeira
A dormir como um rei
Um rei de capoeira.
Acordo porque é tarde
Em vez de o fazer cedo
Preguiça é cobarde
A cobardia tem medo.
Reluz uma vontade
De rir com este enfeite
Braço em maturidade
Na mão um ser aceite.
2010-08-16, Ria Café, 01:53 h, Aveiro
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