Numa universidade livre apareceu um dia um aluno que ao
toque singelo de estranhos resultados esforçou-se para superar as suas
dificuldades.
À noitinha as estrelas entravam pelas janelas do seu quarto
sobrepondo-se ao estudo daquele aluno fracassado.

Não durou muito tempo para este aluno começar a perder a
noção do dia e da noite. A confusão acomodou-se, com direitos e sem deveres, no
pensamento desse jovem, havia tantas filosofias a estudar que era impossível
admirar o seu conteúdo e compreender a sua aplicação prática, mas ele lá as ia
aprendendo estudando diariamente.
Passados quatro meses quando foi avaliado reparou que devia
ter cuidado com o exagero do seu esforço em especial quando a triste nota da
sua avaliação não coincide com aquele trabalho. Era tarde, as notas estavam
lançadas e naturalmente verificou que o quinze atribuído às suas noites em
claro de modo algum avaliava corretamente o que acabara de elaborar.
Foi ao olhar a sua nota numa pauta antiquada que
compreendeu, desiludido, que deveria era ter feito um trabalho normal.
Fechou os livros que comprara, arrumou-os numa caixa de
sapatos no andar de baixo e começou de novo a escrever como sempre foi seu costume
para si próprio.
Domingo, 25 de Janeiro de 2004, 11:43:57, Covilhã
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