sexta-feira, 10 de maio de 2019

Geografismo - corpo de água poesia heleno pinhal


humanidade aos fiapos
desnorteada em tom cambiante
pronta por urros de trapos
lá vai ela dissonante.

entrança toda a raça
redesenhando a paisagem
este clima é que massa
e hifeniza a aragem.

num repente aliterado
passo os vincos docemente
num invés desajeitado
demito-me renitente.

com força parto toda a lua
delírio goraz que aparenta
tortos ladrilhos duma rua
como animais em ementa.

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